25.6.10

3 ª Conferência Internacional Biochar: IBI 2010 no Rio de Janeiro

Veja aqui.

Esquizofrênico ou Xamânico?

Terence McKenna - Schizophrenic or Shamanic?"

A visão de Terrence Mckenna sobre o contraste no tratamento de doenças mentais entre as culturas modernas e as antigas culturas tradicionais e aborígenes. O medo da sociedade ocidental em relação aos estados de percepção não-ordinária de realidade. A sabedoria das sociedades xamânicas.


21.6.10

Convite Lançamento livro Drogas e Cultura: Novas Perspectivas no Rio de Janeiro

O Ministério da Cultura em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisiciplinares sobre Psicoativos, o Viva Rio e o Viva Comunidade realizarão o lançamento do livro “Drogas e Cultura: novas perspectivas” e uma rodada de conversas acerca das políticas sobre drogas no Brasil, que acontecerá no dia 24 de Junho, a partir de 9:30h, na sede do Viva Rio (RJ).

O objetivo do evento é, durante a Semana Mundial sobre Drogas, discutir abertamente problemas e soluções e sugerir novos caminhos sobre o tema.

Haverá uma mesa redonda composta por:
- Rubem Cesar Fernandes - diretor executivo do Viva Rio (abertura do evento e apresentação dos participantes)
- Armando Ferreira de Almeida - Assessor Especial do gabinete do Ministro da Cultura
- Mauricio Fiore - co-organizador do livro Drogas e Cultura: novas perspectivas
- Gilberta Acselrad: coordenadora do Núcleo de Estudos Drogas/AIDS e Direitos Humanos da UERJ
- Francisco Inácio Bastos: especialista em epidemologia do abuso de drogas e da AIDS da FIOCRUZ

Este evento antecede o Dia Mundial das Drogas (26 de junho), data escolhida pela ONU para que o mundo discuta os caminhos seguidos para lidar com a questão das drogas, e como melhorar as respostas dos governos a este problema. Logo após a fala dos palestrantes, abriremos o debate para a platéia com o objetivo de conhecermos as opiniões de jovens que de diversas formas lidam com a questão, seja através da saúde, segurança, cultura, movimentos populares etc. Será uma oportunidade para tirar dúvidas, apresentar críticas, sugerir mudanças e nos tornarmos mais à vontade para discutirmos este tema.

Jerry James Stone

Masanobu Fukuoka's Natural Farming and Permaculture

Fukuoka believes that natural farming proceeds from the spiritual health of the individual. He considers the healing of the land and the purification of the human spirit to be one process, and he proposes a way of life and a way of farming in which this process can take place. "Natural farming is not just for growing crops," he says, "it is for the cultivation and perfection of human beings." 


Masanobu Fukuoka (1913-2008) is a farmer/philosopher who lived on the Island of Shikoku, in southern Japan. His farming technique requires no machines, no chemicals and very little weeding. He does not plow the soil or use prepared compost and yet the condition of the soil in his orchards and fields improve each year. His method creates no pollution and does not require fossil fuels. His method requires less labor than any other, yet the yields in his orchard and fields compare favorably with the most productive Japanese farms which use all the technical know-how of modern science.
Read all the article here.



Larry Korn, the editor of Fukuoka's book "The One-Straw Revolution" and I in Ashland last week.


19.6.10

Unknown Artist
Krisztina Lazar
Foto: Luis Eduardo Pomar

Santo Daime em Ashland, Oregon

Fachada da Sinagoga que acolheu cerca de 200 participantes no hinário de Santo Antônio na abertura do festival junino de 2010.

Padrinho Alfredo e comitiva comemorando um ano de liberdade do Santo Daime no Estado do Oregon, EUA.

Altar com a bandeira de Israel à esquerda e símbolos do Santo Daime.

Vitral representando a árvore da vida. 

Batalhão firmado da Rainha.

A concentração do dia 15 foi na Igreja Luz da Rainha, em Ashland.  

9.6.10

Apagão ambiental: seria cômico, não fosse trágico

Escrito por André Lima
No dia 09 de junho de 2010.

Deputado Aldo Rebello superou seu próprio discurso anti-ambiental. Quem achava que se tratava apenas de jogo de cena quebrou a cara. Em sessão concorrida da Comissão Especial do Código Florestal desta terça-feira, 08 de junho, apenas três dias após o Dia Internacional do Meio Ambiente, o deputado apresentou e leu parte do seu canhestre relatório. Em leitura enfadonha e desqualificando de forma autoritária as organizações e inclusive os técnicos da sociedade civil contrários ao seu posicionamento o Deputado Aldo ofereceu seu tão esperado relatório para praticamente revogar o Código Florestal brasileiro.

Citando de Malthus, a Luiz Gonzaga, o Deputado Aldo demonstrou grande sensibilidade para as teses mais arcaicas do ruralismo do século passado. Comprovou também que não tem nenhuma responsabilidade para com o patrimônio público (ambiental), o Estado de Direito e a Função Social da Terra, teses consagradas na nossa Constituição Federal e caras aos comunistas (neste caso- ex-comunista). Conseguiu (pasmem!) apresentar um relatório muito mais condescendente com os infratores ambientais do que o apresentado pelo Deputado Moacir Micheletto, há mais de 10 anos atrás, e que lhe rendeu o apelido de deputado Moto-serra cunhado por organizações não Governamentais participantes da Campanha SOS Florestas.

Sem maiores delongas, os aspectos mais graves da proposta de Código Florestal TOTAL-Flex de Aldo Rebello são:

1) Anistia geral e irrestrita a todo desmatamento ilegal ocorrido até julho de 2008 cancelando multas, suspendendo embargos e permitindo que ocupações ilegais recentes em Área de Preservação Permanente e Reserva Legal sejam beneficiadas com a manutenção das atividades até que o governo elabora plano de recuperação ambiental.

2) Inverte de forma inconstitucional a responsabilidade pela elaboração de planos de recuperação de áreas objeto de dano ambiental decorrente de crime ou infração atribuindo obrigações ao poder público para elaborar os Planos de Recuperação Ambiental.

3) Permite que os Estados possam reduzir em até 50% as dimensões das áreas de preservação permanente.

4) Revoga a exigência de Reserva legal para as propriedades com até quatro módulos rurais (ex.: 600 hectares na Amazônia), permitindo com isso mais desmatamentos em todos os biomas em todo País.

5) Concede mais 35 anos para a recomposição de RL (pelo Estado) quando esta for exigível. Os trinta anos começaram a contar em 2000, com a MP 2166, mas a proposta é de renovar esse prazo.

6) Abre a possibilidade, sem qualquer critério técnico previamente estabelecido, aos estados e até mesmo municípios de declararem empreendimentos como de utilidade pública para fins de desmatamento em qualquer categoria de área de preservação permanente.

7) Suspende todos os termos de compromissos e de ajustamento de conduta para cumprimento do código florestal já assinados entre produtores rurais e órgãos ambientais em todos os biomas do País.

Além do que foi acima descrito o Deputado Aldo ainda propõe em seu relatório:

A) Em rio com até 5 metros de largura (rios mais vulneráveis a poluição e erosão) a APP passa a ter limite máximo de 5 metros de APP (hoje essa margem é de 30 metros de largura). Com isso abre a possibilidade para novos desmatamentos.

B) A definição de APP em áreas de várzea passa a ser definida pelos estados pois deixa de ter um parâmetro geral federal.

C) No caso de ocupação de área com vegetação nativa entre 25-45° de declividade, que hoje é limitada, a competência para autorizar uso é retirada do órgão ambiental e é atribuída a um órgão de pesquisa agropecuária (não define qual).

D) Formações campestres amazônicas (campinarana, lavrados) passam a ter Reserva legal de 20% (até então aplicava-se a elas o percentual de 35% como cerrado).

E) Permite o cômputo total da APP na reserva legal, mesmo que estejam desmatadas (em processo de regeneração).

F) ZEE pode regularizar desmatamentos ilegais ocorridos até julho de 2008.

G) Permite recomposição de RL com espécies exóticas a critério do órgão estadual (deixa de exigir parâmetro do CONAMA).

H) Desonera empreendimento de interesse público em área rural no entorno de lagoa de ter Reserva Legal, sem definir o que sejam empreendimentos de interesse público (por exemplo condomínios privados podem ser declarados por prefeituras como de interesse público).

I) Permite a compensação financeira para regularização de reserva legal (a lógica do desmate, ocupe, lucre e pague).

J) A averbação de reserva legal deixa de ser obrigatória até que o poder público elabore o PRA.

k) Propõe a recomposição voluntária de Reserva Legal até que o Poder Público apresente o PRA.

L) Permite a consolidação de ocupação em áreas urbanas de risco (margem de rios, topos de morros e áreas com declividade).

Em seu discurso rococônico com citações desconexas que viajam forçadamente de Epicuro a Guimarães Rosa, o Deputado Aldo deixou claro e sem constrangimento que não entende nada e não tem nenhuma responsabilidade com o equilíbrio ambiental no Brasil. Defende o princípio da arrogância humana, que se coloca acima de tudo e de todas as demais espécies e que com sua razão tudo pode. Para ele o Brasil é sobretudo o celeiro do mundo e todos os que não se rendem a essa visão míope e parcial da realidade do país são por ele taxados de inimigos da nação. Infelizmente esse é o cenário que teremos que enfrentar no Congresso Nacional nos próximos dias. Até os ruralistas se surpreenderam com a sintonia
entre o relatório de Aldo e suas demandas históricas.

Por isso amigos acompanhem, mandem mensagens e liguem para os seus deputados, e
participem das Campanhas SOS Florestas: www.sosflorestas.com.br
e Exterminadores do Futuro WWW.sosmatatlantica.org.br

8.6.10

Whole Earth Catalog _ Articles


In 1968 Stewart Brand launched an innovative publication called The Whole Earth Catalog.It was groundbreaking, enlightening, and spawned a group of later publications.
See the articles here.


6.6.10


Ernst Fuchs

Da Globalização ao Biorregionalismo

Entrevista com Leonardo Boff no portal Terra
...Se seguir o modelo capitalista de crescimento que supõe a dominação da natureza e a acumulação ilimitada de benefícios materiais, não é possível compatibilizá-lo com sustentabilidade. Por isso deve-se descolar sustentabilidade de desenvolvimento. Sustentabilidade não é algo adjetivo que posso colar aos processos. É algo substantivo, um novo paradigma: tudo aquilo que permite os seres vivos, as instituições e a vida humana se manter, se reproduzir e continuamente melhorar. Então importa garantir a sustentabilidade da Terra, de cada ecossistema, das distintas sociedades, das comunidades e de cada pessoa individualmente. Para alcançar tal objetivo devemos deslocar o acento da globalização para o biorregionalismo. Cada região ou ecossistema possui seus recursos, seu potencial, seus limites, sua história, sua cultura, sua população. No nível regional é muito mais fácil conseguir um modo de vida sustentável e um desenvolvimento que atenda às demandas dos que vivem em determinada região...
Veja mais aqui

Quanah Parker - Líder da Igreja Nativa Americana


"Homens brancos vão às suas igrejas e falam sobre Jesus. Os índios vão aos seus Tipis e falam com Jesus." 
Quanah Parker 1852-1911, é creditado como um dos primeiros líderes do movimento da Igreja Nativa Americana. Parker adotou a religião do peyote depois de ser ferido por um touro no Texas. Para combater a febre que o atacou, uma curandeira mexicana lhe preparou um forte chá de peyote para curá-lo. Após esse incidente, Parker se envolveu profundamente com o peyote.
Parker, de mãe branca e pai índio, cresceu entre os Comanches. Sua mãe nasceu Cynthia Ann Parker em 1827, fora capturada numa batalha aos nove anos e desde então vivera entre os índios com o nome de Nadua. Casou com o guerreiro comanche Noconie e deu a luz a Quanah Parker, seu primeiro filho. Depois foi recapturada pelos brancos, e voltou para sua família original. Sempre desejou retornar a sua tribo, mas foi impedida. Morreu em 1870 quando decidiu não se alimentar mais.
Quanah Parker foi o último líder da nação Quahadi Comanches, mas acolheu a cultura dos brancos, sendo muito respeitado entre eles. Muito bem relacionado, muitas vezes saiu em caçadas com o presidente Theodoro Roosevelt, que sempre o visitava.
O homem conhecido hoje como Quanah Parker veio de um lugar, de um tempo e cultura aonde sobrenomes eram desconhecidos.